Retirado projeto que destinava 1,2% da receita corrente líquida do Município a emendas parlamentares

por Luís Francisco Caselani última modificação 30/10/2017 23h11
30/10/2017 – Em nome também dos vereadores Enio Brizola (PT), Professor Issur Koch (PP) e Sergio Hanich (PMDB), Raul Cassel (PMDB) solicitou a retirada do Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 2/2017, que era assinado pelos 14 parlamentares e garantia aos membros do Legislativo a indicação de emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista pela peça orçamentária. O projeto seria votado em segundo turno na noite desta segunda-feira, 30 de outubro. Cassel justificou a retirada da matéria como forma de providenciar readequações.

Caso o PELOM nº 2/2017 fosse aprovado e sancionado pela prefeita, o montante previsto seria distribuído igualmente entre os parlamentares. Caso algum vereador decidisse não utilizar parte ou a integralidade de sua verba, a quantia também seria repartida entre os demais integrantes do Legislativo. O projeto previa ainda a obrigatoriedade da execução orçamentária e financeira das programações elegidas pelos parlamentares, contanto que não fossem identificados impedimentos de ordem técnica. O texto, inspirado em iniciativas adotadas em municípios como Goiânia e São Paulo e em conformidade com a Emenda Constitucional nº 86/2015, estabelecia ainda que metade do valor fosse direcionado a ações e serviços públicos de saúde. No Rio Grande do Sul, o município de Santo Antônio da Patrulha já conta com esse regramento.