Projeto de lei quer possibilitar uso de Pix para pagamento de débitos tributários

por Luís Francisco Caselani última modificação 06/07/2022 18h03
10/06/2022 – Presidente da Comissão Especial da Desburocratização e do Desenvolvimento Econômico de Novo Hamburgo, o vereador Gustavo Finck (PP) criou projeto de lei que permite aos munícipes o uso de meios digitais de pagamento, como Pix e outras formas de transferência bancária, para a quitação de débitos tributários, taxas e contribuições junto à Prefeitura. O parlamentar defende principalmente a disponibilização do Pix, em razão de sua praticidade e baixo custo.
Projeto de lei quer possibilitar uso de Pix para pagamento de débitos tributários

Crédito: Maíra Kiefer/CMNH

O pagamento de tributos via Pix já está sendo adotado pela Receita Federal e em diversos entes da Federação, como os estados de São Paulo, Piauí e Acre”, exemplifica o progressista. O Projeto de Lei nº 48/2022 ainda será discutido por três comissões parlamentares antes da votação em plenário. Se transformada em lei, a norma entrará em vigor 45 dias após sua publicação. As novas alternativas de pagamento serão válidas inclusive para débitos anteriores à sanção.

A proposta pretende modernizar e simplificar o ambiente tributário do Município. Trata-se de uma alternativa para facilitar o pagamento, dando ao cidadão uma forma mais prática de realizar tais transações”, reforça Finck.

Confira mais detalhes sobre o PL no programa Na Pauta:

Tramitação dos projetos

Quando um projeto é protocolado na Câmara, a matéria é logo publicada no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), podendo ser acessada por qualquer pessoa. Na sessão seguinte, sua ementa é lida durante o Expediente, sendo encaminhado para a Diretoria Legislativa. Se tudo estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, e não faltar nenhum documento necessário, a proposta é encaminhada à Gerência de Comissões Permanentes e à Procuradoria da Casa.

Todas as propostas devem passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação e pelas comissões permanentes relacionadas à temática do projeto. São os próprios vereadores que decidem quais projetos serão votados nas sessões, nas reuniões de integrantes da Mesa Diretora e de líderes das bancadas.

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