Irmã Armela será a Cidadã de Novo Hamburgo de 2025

por Maíra Kiefer última modificação 13/11/2025 19h23
25/09/2025 – Em 2025, uma das mais importantes coordenadoras da Congregação das Irmãs de Santa Catarina será agraciada com o título de Cidadã de Novo Hamburgo. Maria Catarina Rhoden, a Irmã Armela, se juntará a outras duas religiosas que integram a galeria de notáveis exibida no saguão do Parlamento hamburguense: Irmã Maria Valéria e Irmã Generosa, homenageadas em 1984 e 2013, respectivamente.
Irmã Armela será a Cidadã de Novo Hamburgo de 2025

Foto: Maíra Kiefer/CMNH

Nascida em 29 de julho de 1941 no município de São José do Sul, então pertencente a Montenegro, Maria Catarina Rhoden teve seu nome indicado à honraria por iniciativa do vereador Felipe Kuhn Braun (PSDB). Nesta quinta-feira, 25, o parlamentar a visitou na Comunidade Madre Regina, em Ivoti, para conversar sobre os detalhes da premiação, que ocorrerá em sessão solene no dia 4 de dezembro, às 19h, no Plenário da Câmara.

“Sua atuação como professora na cidade é a base de sua contribuição, que se soma à sua trajetória de liderança em nível internacional dentro de sua Congregação. A história de Irmã Armela se entrelaça com a do Colégio Santa Catarina, instituição que já celebrou 125 anos de história, tradição e ensino, bem como com a do Hospital Regina, da Creche Nossa Senhora de Lourdes, da Escola Sagrado Coração de Jesus e do Colégio São Luiz. Sua gestão educacional e religiosa no município foi de suma importância, pois deixou um legado que vai além da sala de aula, moldando a formação de inúmeras gerações”, destaca Felipe.

Durante o encontro, Irmã Armela relatou sua trajetória, os momentos memoráveis de sua vida religiosa e a repercussão de sua história pessoal na própria da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, a qual ajudou a coordenar como vice-geral em Roma, em 1989, e a qual conduziu, na sequência, por dois mandatos consecutivos como superiora-geral. Durante sua gestão, permaneceu por 18 anos e meio na Itália e teve papel fundamental na beatificação de Madre Regina, fundadora da missão em 1571, em Braniewo, na Polônia. Com emoção, Maria Catarina – nome de batismo escolhido por sua mãe em razão de sua devoção – recorda o entusiasmo daqueles que acompanharam o momento, em Varsóvia, quando João Paulo II realizou a beatificação diante de quase 2 milhões de pessoas.

Confira a íntegra do Projeto de Decreto n° 9/2025.

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