Entrega do título de Cidadã de Novo Hamburgo para Irmã Armela será no dia 4
Indicação do vereador Felipe Kuhn Braun (PSDB), com a concordância dos demais parlamentares, a premiação deste ano reconhece a trajetória da superiora-geral da congregação, fundamental para a beatificação de Madre Regina Protmann, ocorrida em 1999, na Polônia. Madre Regina é responsável pela fundação, em 1571, da missão das Irmãs de Santa Catarina.
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Inspirada pelo trabalho devoto da precursora da ordem tanto na área da saúde quanto na educação, Irmã Armela fez magistério no Colégio Santa Catarina, técnico em Contabilidade e as faculdades de Pedagogia e Teologia. Aos 21 anos, começou a lecionar em Ivoti e seguiu sua carreira como educadora em Novo Hamburgo para as séries iniciais, especialmente ministrando as disciplinas de ensino religioso e matemática.
“A história de Irmã Armela se entrelaça com a do Colégio Santa Catarina, instituição que já celebrou 125 anos de história, tradição e ensino, bem como com a do Hospital Regina, da Creche Nossa Senhora de Lourdes, da Escola Sagrado Coração de Jesus e do Colégio São Luiz. Sua gestão educacional e religiosa no município foi de suma importância, pois deixou um legado que vai além da sala de aula, moldando a formação de inúmeras gerações”, destaca Felipe.
Por cerca de 15 anos, Maria Catarina se dedicou à formação de crianças e adolescentes da Vila Fleck em uma capelinha — que não existe mais e que agora compreende área do bairro Jardim Mauá —, preparando-os para a primeira comunhão e a crisma. Entre 1983 e 1989, conduziu a Província Santa Catarina Sul-Brasileira, com sede em Novo Hamburgo, mas permaneceu vinculada ao trabalho local.
Os laços com a comunidade hamburguense tiveram que ser parcialmente rompidos quando se mudou para Roma. “Vou para a Itália, mas meu ninho é Novo Hamburgo”, contou a homenageada em visita do parlamentar Felipe à Comunidade Madre Regina, em Ivoti, local onde vive atualmente.
Em setembro de 1989, foi eleita vice-geral da congregação. Por dois mandatos consecutivos, atuou como superiora-geral. Ao todo, foram 18 anos de condução da ordem nos 11 países onde são mantidas missões, como Belarus, Filipinas, Haiti e Togo.
Na Europa, o ápice da trajetória de Maria Catarina — nome de batismo escolhido por sua mãe em razão de sua devoção — foi o momento em que João Paulo II realizou a beatificação de Regina Protmann diante de quase 2 milhões de pessoas, em Varsóvia. Agora, toda a dedicação à comunidade de Novo Hamburgo e os reflexos de amor e devoção no trabalho desenvolvido pelo mundo culminam em seu reconhecimento no Parlamento da terra que escolheu como lar.
Leia na íntegra o Decreto Legislativo nº 7/2025.
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