Cidadão usa a tribuna para questionar derrubada do prédio ao lado da UPA Canudos
Ele contou que às terças, quintas e domingo havia bingo no local. Conforme Mello, amigos vinham de Sapiranga e Portão para participar das atividades realizas no local. “Estamos completamente desnorteados com a derrubada do nosso prédio”, disse o cidadão, que é conhecido popularmente como Mosquito.
“Eu não sou contra o Gustavo Finck, mas é triste um prefeito que recém está engatinhando na política, sem experiência, governar uma cidade de mais de 200 mil habitantes”, frisou.
Joelson de Araújo (Republicanos) disse entender o amor que as pessoas têm pelo prédio, mas ressaltou que a ampliação da UPA é imprescindível. “Canudos precisa de um hospital por ser o maior bairro da cidade. Vou fazer um requerimento para solicitar mais informações. Temos de lutar por um posto maior para atender as necessidades das pessoas”, destacou o parlamentar.
Professora Luciana Martins (PT) salientou que Novo Hamburgo precisa construir políticas públicas para os idosos. E convidou o cidadão e os amigos para participarem da próxima reunião da Comissão de Direitos Humanos, na segunda-feira, dia 14. “Vamos solicitar ao Executivo que crie, próximo ao prédio derrubado, um espaço de convivência. Todos os cidadãos têm direito ao lazer e ao esporte e os idosos precisam ter políticas públicas garantidas”, afirmou.
Enio Brizola (PT) lamentou a perda do importante espaço de convivência e lazer para a terceira idade. “Mosquito é um sapateiro que se aposentou, participativo aqui na Casa, lidera um grupo bem importante que dava vida àquele espaço. Que a pauta não seja esquecida. Cultura e lazer evitam que as pessoas adoeçam”, concluiu.
Tribuna Popular
A participação na Tribuna Popular durante a sessão é viabilizada pela Resolução nº 11/1999. A normativa garante o direito à manifestação em plenário de opiniões, críticas e reivindicações. Para ocuparem a Tribuna Popular, as pessoas devem se inscrever junto à Secretaria da Câmara, no terceiro andar do Palácio 5 de Abril, informando o assunto de interesse público que será abordado. Os espaços de fala têm duração de até dez minutos. Novo uso da Tribuna Popular pelo mesmo cidadão só é permitido após transcorridos 60 dias.