Câmara comemora os 25 anos do Atelier Janaína Artes
Proponente do reconhecimento, Felipe Kuhn Braun (PSDB) classificou o atelier do bairro Pátria Nova como um “verdadeiro farol de inspiração” para a cidade. “A história de Janaína é um testemunho de perseverança e amor à arte. Autodidata aos 13 anos, ela demonstrou desde cedo um talento inato e a sensibilidade artística que a diferenciaria”, iniciou o vereador.
“Mas o Atelier Janaína Artes é muito mais do que um espaço de criação; é um epicentro de amizade, empatia e cumplicidade. Ao longo dessas duas décadas e meia, Janaína, com seu contagiante sorriso e amor pelo que faz, tornou-se uma mentora, uma amiga e uma inspiração para inúmeros alunos e para toda a classe artística local. Sua generosidade em compartilhar conhecimento e sua capacidade de nutrir novos talentos são marcas registradas de sua trajetória. Seu legado cultural em Novo Hamburgo é imensurável. Que sua jornada continue tão vibrante e inspiradora quanto sua própria arte”, desejou Felipe.
Os vereadores Juliano Souto (PL) e Professora Luciana Martins (PT) deram sequência aos discursos parabenizando Janaína não apenas por sua carreira, mas também por estimular a perpetuação da arte na sociedade hamburguense. “Sabemos como é difícil ser artista no nosso país; os desafios de manter um estúdio aberto, vender sua produção e ser reconhecido. Mas a arte é fundamental na nossa vida. Que possamos lutar por ela”, reiterou Luciana.
Após receber a homenagem, Janaína exibiu um vídeo contando um pouco da história do atelier e agradeceu à sua família por todo o apoio durante sua caminhada. “Trabalhar com arte aqui em Novo Hamburgo é extremamente difícil. É uma luta diária”, concordou a artista, que lembrou ter um quadro seu exposto em um museu na cidade de Báguena, na Espanha. “Às vezes temos que buscar reconhecimento em outros lugares. Temos tantos artistas fervilhando pelos bairros da cidade. Por que eles precisam sair para serem reconhecidos? A arte é plural e tem que ser para todos. Precisamos movimentar os nossos espaços. Vamos olhar para Novo Hamburgo como a potência cultural que já fomos”, suplicou.
