CPI do Transporte Público: Ex-diretor presta esclarecimentos sobre serviço de bilhetagem
Foto: Maíra Kiefer/CMNH
Em virtude da legislação eleitoral, Gross desligou-se da empresa em 4 de abril, pouco mais de 20 dias antes do início da operação do Sistema Integrado de Mobilidade (Mixmob). O ex-dirigente explicou que, apesar de a Comur ter assumido a bilhetagem do zero sem obter informações da antiga concessionária, não houve maiores dificuldades. Para isso, foi realizado novo cadastramento de pessoas idosas, com deficiência, estudantes e das empresas.
Outra atividade de responsabilidade da companhia é o sistema de acompanhamento dos coletivos. "Graças ao trabalho realizado desde 2017, a Comur tinha em seu caixa um aporte necessário para licitar uma empresa, por meio de pregão eltrônico. A que assumiu, Transdata, ficou em segundo lugar. A primeira foi desclassificada por não atender aos requisitos do edital", informou.
Segundo ele, a transparência está assegurada porque o sistema acompanha em tempo real tudo o que acontece nos ônibus, com o número de passageiros gratuitos e pagantes. As informações são repassadas tanto para a Comur quanto para a Prefeitura. Questionado sobre os itinerários, no entanto, ressaltou que não é de responsabilidade da companhia e sim da secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação.
Líder de governo na Câmara, Ricardo Ritter – Ica (MDB) garantiu que o Executivo está empenhando em solucionar os problemas do transporte que, na sua percepção, está melhorando a cada dia. Ica lembrou ainda que a licitação era aguardada há muitos anos na cidade e possibilitou a troca de empresas que operavam a cerca de 50 anos.
A sessão teve a participação do presidente da CPI, Inspetor Luz (PP); do relator, Raizer Ferreira (PSDB), e da secretária ad hoc, Lourdes Valim (Republicanos).
Próxima oitiva será realizada na quinta-feira, 11, com a convocação do advogado da Comur Fabio Tomasiak e do ex-diretor-geral da Comur, Paulo Kopschina.
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Assista à oitiva na íntegra: