Aprovado projeto que propõe alteração quanto à divulgação de listas de espera para escolas de educação infantil

por Luís Francisco Caselani última modificação 11/12/2017 22h43
11/12/2017 – A Câmara de Novo Hamburgo aprovou por unanimidade nesta segunda-feira, 11 de dezembro, o Projeto de Lei nº 146/2017, apresentado pelo vereador Professor Issur Koch (PP), que altera parte da redação da Lei Municipal nº 2.976/2016, determinando que o Executivo publique no site oficial da Secretaria de Educação (Smed) a relação nominal de vagas atendidas para novos alunos nas escolas municipais de educação infantil, bem como a lista de espera, disposta por ordem de classificação e subdividida por faixa etária. Mesma determinação é válida para as instituições conveniadas ao Município.

Se o PL nº 146/2017 for aprovado em segundo turno e sancionado pela prefeita, as listas deverão contemplar individualmente cada microrregião escolar, com o detalhamento das escolas às quais os alunos estão vinculados. Os conteúdos deverão ser atualizados semestralmente. O intuito da proposta é facilitar a aplicabilidade da Lei nº 2.976/2016, garantindo maior agilidade no gerenciamento e acesso às informações. Além disso, a nova redação suprime a exposição dos critérios adotados para as vagas prioritárias, preservando a integridade da criança em situação de vulnerabilidade social ou deficiência.

Issur explicou os principais motivos que o levaram a modificar a norma vigente, baseada em projeto de sua própria autoria. “O objetivo da lei era impedir que houvesse furos de fila. No entanto, fui procurado pelo Executivo para pensarmos em adequações, com as quais concordei. O intuito do projeto é evitar que as vagas garantidas mediante decisões judiciais ganhem destaque, incentivando essa prática, bem como impedir qualquer tipo de contradição com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Dessa forma, garantimos que a lei possa ser aplicada pelo Executivo”, esclareceu.

A aprovação em primeiro turno

Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.